Quando se fala em tecnologia e internet é comum que o primeiro pensamento seja as redes sociais e plataformas digitais. Mas o período de isolamento social, mostrou que a conectividade vai muito além disso e comprovou que não é possível viver em um mundo desconectado. Um exemplo disso é o ensino remoto, que precisou ser implementado as pressas, para que os alunos não ficassem com o aprendizado defasado.
Como a adaptação dos alunos e professores precisou ser feita de uma hora para a outra, algumas dificuldades se tornaram grandes obstáculos. É importante esclarecer que o ensino remoto, criado para auxiliar os estudantes no momento da quarentena não é a mesma coisa que a EAD. Essa segunda modalidade já é comum nas instituições de ensino, principalmente nas universidades e possue uma estrutura e metodologia desenvolvida para que o aluno consiga aprender de qualquer lugar.
Um dos principais problemas para os estudantes no período de pandemia é a falta de internet. De acordo com uma pesquisa do Comitê Gestor de Internet no Brasil (CGI), 58% dos lares brasileiros não possuem computadores e 33% não tem acesso à internet. Essa situação se agrava ainda mais nas classes humildes e regiões rurais do país.
Segundo o estudo Acesso Domiciliar à Internet e Ensino Remoto Durante a Pandemia, cerca de 6 milhões de estudantes desde a pré-escola até o ensino superior, não possuem acesso à internet banda larga. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os alunos do ensino fundamental representam 4,35 milhões e os do ensino médio 780 mil.
No ensino superior os números variam entre 150 e 190 mil estudantes, uma quantidade inferior as outras etapas, mas muito relevante se levarmos em consideração que a quantidade de alunos nas universidades é menor em relação as escolas.
Em linhas gerais, todos esses dados servem para mostrar o papel que a tecnologia exerce no cotidiano das pessoas. Ela faz parte da rotina, do trabalho e educação. A internet é extremamente necessária nos dias atuais, a falta dela pode ser muito prejudicial e a pandemia evidenciou isso.
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