O conceito de Internet das Coisas (IoT) está em constante aprimoramento. E mesmo sendo uma ciência relativamente nova, que ainda não se popularizou totalmente, não podemos negar que está se tornando muito comum na rotina das corporações. Essa tecnologia possibilita a integração de aparelhos eletrônicos, máquinas, sistemas de software e qualquer outro tipo de “coisa” (como o nome já sugere), que tenha acesso à internet (Rede Mundial de Computadores).
De acordo com a Gartner, empresa de consultoria e desenvolvimento tecnológico, o investimento em aparelhos e eletrônicos baseados na Internet das Coisas; será de 21 bilhões de dólares em 2022, um aumento de 22% em relação ao ano de 2021. E segundo os especialistas, os governos estão utilizando essa tecnologia em estruturas e monitoramento de segurança.
Assim como os outros tipos de inovações, a IoT possui inúmeras vantagens, mas também está sujeita a riscos. A maioria deles envolvendo a Segurança da Informação.
Os avanços tecnológicos proporcionam muita facilidade, mas ao passo que os aparelhos e sistemas evoluem, os perigos também aumentam. Atualmente a Internet das Coisas pode ser aplicada em áreas que vão desde a medicina, até o setor de agronomia e nas diferentes empresas que utilizam esse sistema, existem inúmeros aparelhos conectados, que podem ficar expostos a ação de pessoas mal-intencionadas.
Imagine a situação de uma empresa que atua com processos automatizados. Se um hacker tem acesso a rede que liga todos os dispositivos, essa corporação pode sofrer um grande prejuízo e ainda corre o risco de ser penalizada judicialmente, se informações sigilosas forem expostas a terceiros.
Para provar como isso acontece, um pesquisador da Avast fez um experimento reverso com uma cafeteira inteligente, na qual ele mostra como ela pode ficar vulnerável a intervenções externas.
Martin Horn descobriu que a máquina utilizava uma rede sem criptografia e utilizou essa informação em seu estudo. Depois que foi infectada, a cafeteira não reagia aos comandos que recebia, ao invés disso, iniciava funções aleatórias que não haviam sido selecionadas.
Para integrar a IoT a rotina de uma companhia, é preciso ter em mente que o planejamento com a estrutura é muito importante. Não basta apenas conectar os dispositivos, é preciso ter a garantia de que eles estarão a salvo de ameaças.
Senhas fracas podem facilitar o acesso de criminosos aos dispositivos. Como em qualquer outro processo, as senhas devem ser fortes e de preferência, diferentes de outras já utilizadas. Outro ponto que merece atenção é a rede, quando muitos aparelhos estão conectados à mesma rede, as chances de invasões aumentam consideravelmente. Isso acontece porque os funcionários usam seus celulares, fora da empresa e depois no ambiente corporativo.
Dessa maneira, quando um dispositivo fica vulnerável, todos os outros conectados também ficam. Por esse motivo, é importante contar com soluções que façam o monitoramento de tudo que passa pela rede.
No entanto, de nada adianta a segurança se os funcionários não tiverem domínio sobre os equipamentos IoT. Ter um suporte é essencial para evitar que falhas atrasem os processos, sem contar que isso dá mais propriedade para que os próprios colaboradores consigam lidar com maneira como as informações são armazenadas, situações de risco e ataques cibernéticos.
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