O isolamento social modificou a relação das pessoas com a tecnologia. Isso aconteceu devido a mudança de hábitos estabelecidos para conter o avanço e a disseminação da Covid-19. E quando falamos em tecnologia, a segurança da informação está entre um dos principais assuntos de 2020.
Segundo o relatório “2020 Business Threat Landscape”, o ano passado foi considerado um dos piores no quesito de segurança da informação. Os casos de invasões de hackers, roubo e vazamento de dados e as ações suspeitas de empresas do meio digital, foram enormes e tiveram um grande impacto. Por esse motivo, separamos alguns exemplos que aconteceram em 2020, confira:
Ministério da Saúde
Cerca de 243 milhões de brasileiros tiveram seus dados expostos por meses, devido a uma falha no sistema do Ministério da Saúde. Dentre as informações vazadas na internet estão o CPF, endereço e histórico médico, inclusive de autoridades como o Presidente da República.
A explicação para essa situação foi um descuido que tornou visível as senhas de acesso e fez com que os arquivos ficassem sem a criptografia necessária para garantir o sigilo.
Em julho o Twitter foi alvo de um golpe que envolveu grandes nomes da tecnologia. Criminosos invadiram as contas de Bill Gates, Elon Musk e Jeff Bezos e deram inicio a uma movimentação que consistia em enganar os seguidores para conseguir dinheiro.
Se passando pelos empresários, os hackers pediam que os seguidores fizessem transações, para que fossem recompensados. Em um dos tweets, eles prometiam dar a quantia de dois mil dólares para quem fizesse um deposito em até 30 minutos. Depois que ficou claro se tratar da ação de indivíduos mal-intencionadas, o Twitter tomou medidas para evitar que mais pessoas fossem lesadas.
De acordo com o jornal britânico The Telegraph, cinco milhões de usuários menores de idade tiveram seus dados pessoais vazados pela rede social. As informações contavam com o e-mail e número de telefone. Sabendo da situação e preocupados com a privacidade dos usuários brasileiros que poderiam ter sido expostos, o Procon- SP questionou o Instagram e o Facebook, que disseram estar a disposição das autoridades.
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